Porto Alegre - RS - Brasil - 20231109
Fonte: USDA e base de dados da Rio Grande Agricola.
Em seu novo relatório de oferta e demanda, o USDA ajusta a produção e produtividade da soja para a safra 2023/2024. A ligeira melhora nos dados produção e produtividade possibilitou a manutenção programa de exportações e esmagamento da oleaginosa americana.
Os novos indicadores da produção americana pressionaram a bolsa de Chicago derrubando os vencimentos futuros, com queda superior a 20 pontos nos vencimentos de novembro, janeiro e março e, nos demais vencimentos, uma queda de menor proporção variando entre 10 e 20 pontos.
Apesar de consolidada, a produção americana não trouxe grandes variações nos últimos relatórios e os fundamentos se voltam para o clima na América do Sul, trazendo consistência para uma melhor produção no sul do Brasil e Argentina, mas maiores preocupações na região norte e centro-oeste, onde se fala em replantio da soja devido as adversidades do clima, ora quente em demasia, ora chuvas em acesso, como no caso do Estado do Paraná, onde as chuvas recentes atingiram em cheio as lavouras, prejudicando o desenvolvimento da plantação, onde muitas áreas necessitarão ser replantadas trazendo um aumento significativo nos custos de produção.
Apesar das intempéries climáticas no Brasil, o USDA manteve o número otimista de um novo recorde de produção de soja, com possibilidade de atingir 163 milhões de toneladas, mas alguns analistas já duvidam deste número considerando-o fora da realidade, especialmente devido as inconstâncias do clima durante a janela de plantio nos Estados produtores.
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